No dia 10 de agosto a Engenheira Florestal pela
UFSM e mestranda em Ciência Florestal na UFV Camila Bauchspiess defendeu sua dissertação
sobre um estudo realizado no âmbito do convênio entre a empresa CMPC Celulose
Riograndense e o LARF-UFV. Este convênio estabelecido através de contrato com
interveniência da Sociedade de Investigações Florestais (SIF-UFV) engloba
várias ações e experimentos de restauração ecológica de Áreas de Preservação
Permanente (APP) em hortos florestais da empresa em diferentes municípios do
Rio Grande do Sul.
Em seu estudo, Camila avaliou diferentes técnicas
de restauração de APP’s, o resgate de plântulas de espécies nativas em talhões
de eucalipto e ainda realizou o inventário fitossociológico de um remanescente
de Floresta Ombrófila Mista, sob orientação do prof. Sebastião Venâncio
Martins, coordenador do LARF-UFV.
A dissertação revelou a viabilidade da técnica de
resgate de plântulas como alternativa de baixo custo e que está possibilitando
a produção de mudas com alta diversidade para uso no programa de restauração de
APP’s da empresa. O estudo indicou também as melhores técnicas para restauração
de APP’s e analisou a composição florística e estrutura de um fragmento de
Floresta Ombrófila Mista que poderá servir de ecossistema de referência para a
restauração florestal na região.
Este e outros estudos realizados pelo LARF-UFV aplicando
várias técnicas de restauração nas áreas de preservação permanente da CMPC
Celulose Riograndense indicam a sustentabilidade ambiental da atividade de produção
de celulose no Rio Grande do Sul.
Participaram
da banca Prof. Sebastião Venâncio Martins (Orientador), Prof. José Marinaldo
Gleriani (DEF-UFV) e Dra. Graziele Hernandes Volpato (fotos).
Camila Bauchspiess durante campanhas de coleta de dados na CMPC para sua
dissertação na UFV.
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