A tese de doutorado em Botânica pela UFV de Júnia
M. Lousada, sob orientação do professor Sebastião Venâncio Martins, marca o início
dos estudos do LARF sobre ecologia e restauração na Serra de Ouro Branco, no
município mineiro de mesmo nome.
A região do Parque Estadual Serra do Ouro Branco
está situada na borda limítrofe sul da Serra do Espinhaço, sendo a primeira
formação geológica considerada como o marco inicial sul da segunda, nos
Municípios de Ouro Branco e Ouro Preto, com área aproximada de 7.520,78
hectares. A cobertura vegetal do Parque é constituída por Campos Rupestres e de
Altitude, nas mais baixas altitudes, as Matas de Galeria, que ocupam as margens
dos cursos d’água e os Capões, além de importantes remanescentes de mata
atlântica, representados pela fitofisionomia de floresta estacional
semidecidual. A vegetação na região é extremamente variada e diversa e seu grau
de endemismo é um dos maiores de toda a cadeia do espinhaço. As altitudes
máximas variam de 800 m a 1510 m. (fonte IEF, disponível em http://www.ief.mg.gov.br/component/content/article/1411)
O projeto em andamento pelo LARF, que conta com
apoio logístico do Instituto Estadual de Florestas (IEF), prevê estudos sobre
sucessão e restauração em áreas do Parque atingidas por incêndios recentes e em
ecossistemas preservados de referência, visando contribuir para minimizar os
impactos deste tipo de distúrbio nos ecossistemas do Parque.
Abaixo fotos obtidas pela equipe do LARF na
última visita.
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